Cientistas da Universidade Federal do Nordeste relatam um verdadeiro avanço na história do país que fizeram na Yakutia. Estamos falando do sangue de um potro, que nas condições do permafrost passou pelo menos 42 mil anos em gelo.
As circunstâncias do armazenamento do corpo do potro foram favoráveis para os pesquisadores, e o sangue no coração do animal, que permaneceu no gelo por dezenas de milhares de anos, chegou aos pesquisadores Yakut em estado líquido. Isso dá aos cientistas a esperança da oportunidade de clonar os cavalos que habitaram a região durante a era glacial.
Os pesquisadores de Yakut enfatizam que em toda a história da ciência ainda não foi descrito um caso em que foi possível remover amostras de sangue líquido dos restos de animais mortos desde os tempos antigos até o presente.Segundo os cientistas da Yakut, eles tiveram sorte: o sangue no coração do potro pré-histórico foi preservado em condições quase perfeitas, assim como o tecido muscular que estava no gelo e permaneceu vermelho. Não foi difícil para os cientistas determinar que o potro era de uma cor de louro com uma crina e cauda de cor preta: pedaços de lã eram preservados na cabeça, nos membros e em seções individuais do corpo.
Pesquisadores da Northeastern University pretendem se envolver na clonagem de um jovem skate, contemporâneo de mamutes. E caso o experimento seja bem-sucedido, será possível restaurar o número de cavalos que habitavam o Alasca e a Sibéria durante a era glacial.