O Ministério da Agricultura e Agricultura da China (MARA) anunciou no domingo 7 de abril que a peste suína africana (ASF) se espalhou para o Tibete.
Agora, apenas a província de Hainan continua sendo a única unidade administrativa da China, da qual não há relatos dessa doença. Poucas horas depois, no domingo, o ministério anunciou que o Centro de Epidemiologia e Saúde Animal da China havia confirmado um surto de ASF no distrito de Naichi Bayi, no sudeste do Tibete, perto da fronteira indiana.
Após a confirmação do surto, as autoridades locais bloquearam a área, apreenderam porcos infectados e realizaram atividades de desinfecção. É proibido transportar porcos e produtos vivos da carne de porco para ou da área infectada. O último surto na China ocorreu apenas três dias após a doença ter sido relatada em Xinjiang em 4 de abril.Desde que a primeira doença ASF foi registrada em Shenyang, província de Liaoning, em 3 de agosto de 2018, essa doença, como um incêndio, se espalhou por toda a China. Actualmente, apenas a Província de Hainan e as Áreas Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau ainda não comunicaram um surto de ASF. A epidemia teve um impacto radical na carne suína na China e levou a um forte aumento nos preços da carne suína.
Referindo-se aos dados do MARA, o National Business Daily informou que em março deste ano, o preço nacional da carne de porco era de 14,35 yuan chinês por quilograma, 14,3% a mais que no mesmo período do ano passado. Em Hebei, Jiangsu e outras províncias, o preço médio mensal aumentou mais de 20% desde fevereiro.