Os quatro grandes comerciantes agrícolas do mundo e seu concorrente brasileiro Amaggi podem fazer uma solicitação conjunta para a construção de uma estrada que liga a faixa de grãos do país aos portos do norte e, ao mesmo tempo, considerar a questão dos investimentos em uma ferrovia paralela.
A Archer Daniels Midland, AD, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus e Amaggi encomendou um estudo de 10 anos sobre o trecho de 968 quilômetros da BR-163, que é a principal artéria de cereais dos portos do norte para os quais em 2018, representaram 28% das exportações de soja e milho do Brasil.
Um plano com um modelo proposto de transferência de estradas para investidores privados será apresentado ao governo nesta semana. O plano prevê a transferência da estrada para uma concessão de 10 anos, que é muito menor do que a propriedade normal de 20 a 30 anos oferecida por outros projetos.Uma concessão mais curta será levada em consideração pelo fato de que, a partir de 2025 e até o final da concessão rodoviária, os grãos enviados por estrada serão entregues em etapas à linha ferroviária proposta Ferrograo, que segue uma rota semelhante à BR-163.