Sergei Dankvert, que dirige o Rosselkhoznadzor, está confiante de que as terras do Extremo Oriente da Federação Russa estão em uma zona de alto risco.
Estamos falando da alta probabilidade de porcos que são mantidos em fazendas de gado no Extremo Oriente se infectarem com o vírus da peste suína africana.
Dankvert vê a razão do alto risco na proximidade do Extremo Oriente com a República Popular da China, na qual surtos de ASF são quase comuns.
Sergei Dankvert compartilhou essas considerações em uma reunião de membros da comissão intergovernamental entre especialistas do complexo agroindustrial da Rússia e Argentina, realizada em Buenos Aires.
Segundo o chefe da autoridade supervisora russa, é quase impossível reduzir os riscos de infectar porcos do Extremo Oriente com um vírus perigoso, já que a infecção ocorre através do contato de porcos russos com animais selvagens que vêm do lado chinês e são portadores da doença.
O chefe do Rosselkhoznadzor também enfatiza que, nos próximos três anos, o vírus da peste suína africana pode levar todo o mercado mundial de carne a um ponto crítico.
"É improvável que alguém seja capaz de fornecer carne à China na quantidade que ele pode solicitar como resultado da praga de seus próprios animais da ASF", sugeriu Dankvert. Ele também não exclui que a morte em massa de porcos na China aumentará a demanda do povo da China não apenas por carne de porco, mas também por carne bovina e aves de capoeira de fornecedores de todo o mundo.