Segundo a Comissão do Meio Ambiente, é urgentemente necessária uma redução adicional no uso de pesticidas, além de mais recursos para pesquisa e melhor monitoramento.
A Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar aprovou na terça-feira uma resolução que destaca as fraquezas da Iniciativa de Polinizadores da UE, que a torna insuficiente para abordar as causas do declínio no número de polinizadores na Europa.
O comitê sugere que a redução no uso de pesticidas seja estabelecida como um “indicador comum” para avaliar a eficácia das medidas nacionais para proteger abelhas e outros polinizadores.
Para ajudar a reduzir ainda mais os resíduos de pesticidas nos habitats das abelhas, os deputados querem reduzir o uso de pesticidas como parte essencial de uma futura Política Agrícola Comum (PAC).
Em toda a sua vida, uma abelha produz apenas 1/12 colher de chá de mel.
Finalmente, o comitê exige mais fundos para apoiar a pesquisa sobre as causas do declínio no número de abelhas, a fim de proteger a diversidade de espécies de polinizadores. Também devem ser desenvolvidos indicadores de viabilidade de colônias para medir se as ações implementadas foram bem-sucedidas.
O texto aprovado é uma resposta à Iniciativa de Polinizadores da UE e enfatiza que suas medidas são insuficientes para proteger as abelhas e outros polinizadores contra mudanças no uso da terra, perda de habitat, agricultura intensiva, mudanças climáticas e espécies exóticas invasoras.
Segundo os membros do Parlamento Europeu, a Iniciativa não pode abordar suficientemente as principais causas da redução de polinizadores, importantes para a biodiversidade e a propagação de muitas espécies vegetais.
A resolução foi adotada com 67 votos a favor e 1 abstenção. Ele será votado na reunião plenária de janeiro em Estrasburgo.
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